Greve dos pilotos da British Airways

No mercado de trabalho, muitas vezes a alternativa que sobra ao trabalhador para resolver algumas questões é a greve. Após uma série de propostas e contrapropostas, se não houver um consenso, a saída é a paralisação.

Um dos segmentos em que é muito raro haver alguma movimentação do tipo é o aeroviário. No entanto, o Reino Unido está aguardando momentos de caos nos próximos dias, afinal, os pilotos da British Airways entraram em greve. Atualmente, a companhia inglesa não é a única do setor atravessando complicações.

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A British Airways é a maior do Reino Unido no quesito aviões e a segunda em passageiros transportados. Localizada em Waterside, a companhia apresenta seu hub principal no Londres-Heathrow e pela sua dimensão, a notícia da greve causou tumulto no meio aeroviário.

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Foto: (reprodução/internet)

Entenda mais a respeito do assunto a seguir, na continuação deste artigo.

As causas da greve na British Airways

Nos dias 9, 10 e 27 de setembro, o Reino Unido viveu momentos conturbados em seus aeroportos. A maior companhia aérea do país em termos de frota, precisará lidar com a grande maioria de seus pilotos ausentes nesses dias.

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A razão desse transtorno é uma greve convocada pelo sindicato responsável por essa classe de profissionais. De acordo com a entidade, foram apresentadas diversas propostas de aumento salarial à empresa em questão.

Apesar de a companhia ter prometido que iria resolver o problema, sem que fosse necessário recorrer a greves, a questão não foi finalizada. O sindicato afirmou que “A BA não aceitou nenhuma destas propostas e ficou claro, no seguimento das negociações dos últimos dias, que a oferta mais recente da companhia não vai obter o apoio da maioria dos pilotos”.

A decisão da paralisação

Além disso, o grupo de representantes da classe garantiu que 93% dos trabalhadores desta classe aprovaram a decisão de paralisar. Porém, após algumas situações de trabalho que se tornaram um verdadeiro sacrifício, a greve vai acontecer como um último recurso.

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Foto: (reprodução/internet)

Em contrapartida, a British Airways pareceu estar indignada com a medida adotada por esses funcionários. A subsidiária do grupo IAG taxou o movimento como uma greve injustificada e completamente inaceitável. Para a empresa, a proposta de aumento foi sensata e justa.

O novo salário oferecido pela BA continha um crescimento de 11,5% em três anos. Este valor de acordo com a companhia, está bem acima da inflação do Reino Unido atualmente. A empresa ainda disse que outros sindicatos estavam de acordo com a nova oferta salarial.

Transtornos foram minimizados

De maneira que seus clientes não sintam tanto o impacto da greve, a British Airways fezalgumas mudanças nos horários dos voos. O objetivo é fazer com que o maior número possível de passageiros consiga voar.

Porém, ainda que uma grande parte consiga viajar, outra bem considerável continuaria prejudicada pela paralisação. No caso dos clientes que tiveram o voo cancelado, a companhia garantiu haverá reembolso outro transferência para outros.

Foto: (reprodução/internet)

Na época, o Balpa estimou que a paralisação causaria uma perda de 40 milhões de libras à empresa. Além disso, afirmou que seus pedidos e propostas continuariam de pé para serem negociados, de modo que a greve ainda poderia impedida.

Situação parecida na Irlanda

O caos no setor aeroviário não está restrito apenas à Reino Unido, no mesmo período o Tribunal Superior da Irlanda impediu que o pior acontecesse. Para a quinta e sexta, estava prevista a greve de pilotos da companhia Ryanair.

Este bloqueio da greve aconteceu devido ao erro na tramitação da greve. De acordo com os advogados da Ryanair, não houve uma conclusão nas negociações com o sindicato para que a paralisação pudesse ser decretada.

Foto: (reprodução/internet)

Porém, na versão contada pelos representantes dos pilotos, a companhia não deu atenção aos pedidos de aumento salarial realizados. Além da remuneração, estava sendo pedida uma atenção especial às condições laborais.

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