Uber demite 400 funcionários para redução de custos

A Uber, empresa multinacional americana, ficou bastante conhecida nos últimos anos devido ao seu formato inovador para os serviços de mobilidade. Além dos benefícios dos serviços, e companhia deu oportunidade para milhares de brasileiros voltarem ao mercado de trabalho como motoristas do aplicativo. Com a popularização, o app se consolidou como referência em sua categoria.

No entanto, o primeiro semestre de 2019 não foi muito bom para a Uber. Com uma perda de R$ 1 bilhão de dólares no primeiro trimestre, a empresa realizou a demissão de 400 funcionários na última segunda-feira. A iniciativa foi motivada justamente visando a redução de custos.

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Uber
Foto: (reprodução/internet)

Para saber mais sobre o ocorrido e a atual situação da companhia, continue a leitura deste artigo.

Equipe de marketing vai ficar menor

Na maioria das empresas, o primeiro setor a sofrer com o corte de gastos no caso de reestruturações é o marketing. Com a Uber, não foi diferente. Um terço da equipe publicitária da companhia foi demitida ontem, o que significa cerca de 400 funcionários.

Presente em 70 países, e mais de 400 cidades, as demissões não aconteceram em um local específico. Segundo posicionamento da companhia, a movimentação para conter os gastos aconteceu em vários escritórios ao redor do mundo. Anteriormente, a equipe de marketing possuía mais de 1200 pessoas engajadas em promover a identidade e os serviços do aplicativo.

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A respeito do corte de funcionários realizado, o executivo-chefe da empresa, Dara Khosrowshahi comentou:

“Deixemos claro: temos que recuperar a nossa vantagem. Ganhamos sendo rápidos e muitas de nossas equipes estão grande demais, o que faz com que o trabalho seja duplicado”

Cargos de alta patente da Uber também foram atingidos.

No início do último mês de junho, foram dispensados dois empregados que faziam parte altos cargos. Eram eles Barney Harford e Rebecca Messina, chefe de operações e diretora de marketing, respectivamente. A justificativa dada para as suas saídas, é que ambos consideravam suas funções sem sentido diante da reestruturação necessária à Uber.

No entanto, o único cargo que realmente desapareceu foi o de Messina. As funções da ex-diretora foram atribuídas a Jill Hazelbaker, que é a vice-presidente de comunicação das políticas públicas da empresa. Já a chefia de operações foi assumida por ninguém mais ninguém menos que o próprio Khosrowshahi.

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Quando foi alocado na nova função, o executivo disse:

"Isso me permitirá estar mais envolvido nas operações diárias e ajudar nossos líderes a solucionar problemas em tempo real"

De acordo com os últimos registros, a Uber realiza a contratação de quase 25.000 pessoas no mundo todo, sendo a maioria na sede localizada nos Estados Unidos.

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